Algumas coisas tornaram minha introdução alimentar com os meninos leve e prazerosa, a primeira delas foi entender que esse momento é apenas a apresentação dos alimentos, que até o bebê completar 1 ano de vida, o leite continua sendo a principal forma de alimentação.
Outra coisa muito importante foi saber que meu bebê tem controle de saciedade formado de fábrica e cabe a nós não desregular esse controle, ou seja, ele sabe o quanto o corpinho dele precisa pra se manter bem, não precisamos entuchar comida goela abaixo. Nossa função é promover uma alimentação saudável, quanto ele irá comer só depende dele.
Claro, que na primeira introdução alimentar aprendi demais e na segunda tudo está ainda mais leve. No começo da IA do Nicolas, ficava muito preocupada na quantidade que ele estava comendo e me vi tentando empurrar comida, distraindo e colocando a colher na boca dele. Na hora da refeição era uma disputa pra ver quem daria a comida, porque estava sendo um momento muito difícil em casa, percebi que não podia ser assim, não era pra ser tão chato assim. Por sorte isso durou só uns 15 dias. Aí que eu fui estudar, me aprofundar e ter segurança pra mudar toda a maneira que estava oferecendo os alimentos.
Nessa época li o livro, "Mundo BLW" o que já mudou completamente a minha visão com a introdução alimentar, Nicolas teve uma apresentação alimentar super respeitosa e tem uma ótima relação com os alimentos até hoje com 3 anos.
Eu entendo que tem dias que o corpo dele precisa de mais e dias que precisa de menos comida, como o nosso, não é sempre que comemos a mesma quantidade. Quando ele não quer comer, eu respeito e continuo com a minha função, oferecer alimentos saudáveis. Não substituo ou faço chantagens.
Até os dois anos ele não foi apresentado ao açúcar e mesmo agora, ele come raramente, nos dias de folga do papai.
Com o Arthur, já comecei pelo BLW, fiz o curso da Fran (bebê de nutri) e desde o primeiro dia, ele está sendo apresentado aos alimentos (nos cortes corretos), ele tem autonomia pra pegar, esmagar e colocar na boca se quiser. Quando apresenta os sinais de saciedade retiro ele do cadeirão, respeitando seu corpo.
A introdução alimentar é uma delícia, vê-los conhecendo as texturas, sentindo os sabores, aprendendo a manusear os alimentos e aprendendo a mastigar é sensacional. Se por aí esse momentos não está tão bom assim, procure ajuda, veja o que pode mudar, na maioria das vezes o que precisa mudar é a nossa expectativa.
Como foi ou está sendo a Introdução alimentar por aí? nos mande seu relato, do que deu certo e oque você faria diferente, tenho certeza que pode ajudar outras mamães.
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