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“Saímos de uma família quartel para um família hotel”

“Saímos de uma família quartel para um família hotel” Rossandro Klimjey. @rossandroklinjey


Foi essa comparação que Rossandro Klimjey fez em uma aula dele. Eu concordo super com essa frase e explico por que.


Na nossa infância, a maioria de nós foi educado a pulso firme, com muitas regras, ordens e não podíamos querer. Tínhamos que fazer porque estavam nos mandando e não podíamos opinar. E ai de nós quando resolvíamos fazer algo diferente do que nos foi mandando, a resposta era castigo, punição, humilhação e por aí vai.


Acredito que a maioria de nós já tem uma clareza de que isso é ruim, que pode provocar traumas e que não instiga a criança a ser o adulto que queremos que ela seja, que desenvolva resiliência, que consiga resolver seus problemas, que saiba argumentar com respeito.


Porém no desespero de deixar marcas na nossa criança fomos para o outro extremo, que ela só faz o que quer, quando quer e como quer. Que precisamos convencer a nossa criança a fazer algo que precisa ser feito, como por exemplo colocar o cinto de segurança e aí estamos criando uma geração que vivem suas vidas como se estivessem hospedados em um hotel, que não tem responsabilidades e deveres, que tudo podem e não entendem as regras gerais e limites da sociedade.


Isso tem sido amplamente discutido nos encontros de educadores parentais e minha função aqui é te dar clareza, te trago informações e é você quem decide o melhor caminho a seguir.


O extremo é sempre ruim, tanto um quanto o outro e em qualquer situação de vida.


Eu entendo que é difícil educar e saber esse limite para não nos deixar cair no extremo, mas também sei que esses extremos deixam marcas e cabe a nós tentar minimizá-las.


E termino esse post com uma outra frase dele, do Rossandro: “o que determina a diferença entre um veneno e um medicamento é a dose”


Envia esse post para aquela amiga mãe que está acertando na dose.






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