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Desmame - Relato de Caso

A Karine, amiga super querida da faculdade, passou pelo desmame com seu filho Gabriel e nos mandou sua linda história de amamentação e desmame. Nos contou dicas que facilitaram todo o processo, quando a amamentação estava se tornando um fardo.


"Sempre quis amamentar, estudei muito durante a gestação, não introduzi nenhum tipo de bico artificial para que não ocorressem as confusões, superei o desafio do começo e da hiperlactação, voltei a trabalhar estocando meu leite até 1 ano dele! Tinha me programado para amamentá-lo por pelo menos 2 anos, houveram momentos de muito cansaço, acredito que tenha passado pela perturbação da amamentação, mas tinha um objetivo que não me deixou desistir!

Bem, quando ele completou 2 anos, parece que uma chave mudou em mim, desejava muito um desmame, mas queria que fosse gentil e que ele conduzisse, passei por momentos de muita angústia, pois já não queria mais amamentar, mas ao mesmo tempo via como ele amava o tetê!! Foi quando ouvi de uma consultora de amamentação, que a amamentação precisava ser bom para a dupla mãe-bebê, mas que a corda sempre arrebentava para o lado mais fraco, no caso do bebê, já que ele não podia argumentar!! Aquilo foi um soco no estômago, então decidi fazer ajustes na amamentação para que eu conseguisse ficar confortável com ela também! Até então era em livre demanda, combinei com ele um local da casa para a amamentação, foi no meu quarto que não tem TV e brinquedos, ele parou poucas vezes o que estava fazendo pra mamar, e em 3 dias já não mamava mais durante o dia!!! 


Outra atitude que tomei foi na mamada da indução do sono, ele ficava muito tempo pendurado no peito, então combinamos e passei a contar até 10 e ele tinha que virar pra eu fazer carinho nas costas dele até ele dormir! Muitas vezes funcionava, algumas ele não queria largar o peito, então relembrava o combinado e contava mais uma vez e ele aceitava!! Estas ações já me ajudaram muito, estava convencida que ele iria guiar o desmame, com 2 anos e 4 meses passou a dormir a noite toda, e eu consegui descansar um pouco mais também!


Quando ele estava com 2 anos e 6 meses,  precisei fazer um procedimento cirúrgico pequeno na parte inferior do peito, foi a retirada de um cisto e tive 3 pontos. Quando cheguei em casa, ele perguntou se os pontos eram um bicho, eu respondi que não, que era um dodói. E ele falou que não queria o tetê, expliquei que não tinha problema ele mamar, que não era um bicho, mas o respeitei!!  Todas a vezes que ele pedia pra ver eu mostrava e reforçava dizendo que não era um bicho e tudo bem se ele quisesse mamar! Resumindo, fiquei 10 dias com os pontos, ele não mamou nenhuma vez, quando tirei os pontos, sob a orientação da minha psicóloga, fomos a uma loja e disse que agora ele não precisava do tetê, que iria tomar o leitinho em um copo que ele escolhesse, ele pediu uma mamadeira igual do amiguinho. Apenas um dia ele pediu o meu peito, eu respondi que ele agora tomava leite na mamadeira e foi assim... sem nenhum sofrimento, isto que eu achava que ia demorar muito tempo pra ele desmamar!

Claro que todo o processo mudou um pouquinho o comportamento dele, ele não pegava mais no sono da soneca da tarde, e pra dormir me deu um pouco mais de trabalho, mas agora as coisas estão se ajeitando"


Demais né, adoro combinados e por aqui funcionam super bem também. Acredite no seu filho, explique, volte a explicar e acredite pode ser muito mais fácil do que você imagina, por aqui sofri tanto pensando em desmamar e o desmame em si foi tão tranquilo. Como a Ká disse a amamentação precisa ser bom para a dupla mãe-bebê, é lindo e mágico amamentar mas se passar a ser um peso pode ter um fim e sem sofrimento.

Obrigada Ka por compartilhar conosco sua história.


E por ai como foi a amamentação e o desmame???

Nos envie seu relato contando, vamos adorar compartilhar.

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